quarta-feira, 30 de abril de 2014

Desafio corporal

Objetivos
- Trabalhar em grupo e aprender regras de convivência, como esperar a vez, ganhar e perder.
- Desenvolver habilidades corporais (pular, virar cambalhota etc.).

Material necessário
Colchonete, corda e obstáculos para as crianças pularem, como argolas e bambolês.

Flexibilização
Para garantir a participação de crianças cadeirantes nesta atividade, o educador terá que contar com alguém que possa empurrar a cadeira. O ideal é que os próprios colegas cumpram este papel. O professor pode organizar um rodízio para empurrar a cadeira em alguns trechos do percurso, como, por exemplo, a passagem por baixo das cordas. É claro que, neste momento, a corda deve ser levantada, mas não o suficiente para a criança não ter que fazer nenhum movimento. Se ela for capaz de abaixar a cabeça ou dobrar o tronco, estes movimentos devem ser propostos.
É importante ressaltar, porém, que a simples adaptação do espaço e do material nem sempre dá conta de garantir a participação destas crianças e, sendo assim, é fundamental que o professor planeje, com antecedência, desafios possíveis para eles, e dos quais todos possam participar. As cambalhotas, por exemplo, podem ser também substituídas por "manobras radicais", assim: a partir de um sinal sonoro, todas as crianças devem sair correndo e, ao ouvir outro tipo de sinal, devem mudar de direção rapidamente, ou parar bruscamente. Atividades como essa podem garantir muita diversão se a criança com deficiência física puder fazer uma dupla com algum de seus colegas, que empurrará a cadeira. O importante é garantir a participação de todos na maioria das situações.

Desenvolvimento
No pátio, monte um circuito com vários materiais: estique cordas e peça que os pequenos passem por baixo sem encostar nelas, coloque bambolês no chão e diga que pulem de um para outro e oriente para que façam cambalhotas sobre colchonetes. Apresente o que deve ser feito em todo o circuito e acompanhe as crianças em cada um dos desafios, evitando que tenham medo ou se machuquem.

Avaliação
Observe a diferença na participação de cada criança frente aos desafios corporais propostos para planejar as próximas atividades envolvendo maiores e menores dificuldades.

http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/desafio-corporal-creche-movimento-584447.shtml

Um pouco sobre o autismo.

O Autismo é um transtorno global do desenvolvimento, ou seja compromete todo o desenvolvimento psiconeurológico e afeta a comunicação (linguagem), expressão e o convívio social. Na maior parte dos casos a pessoa apresenta o quadro de deficiência mental e predomina no sexo masculino em uma escala de 5/1 e a causa do autismo ainda não é conhecida.


Assim como todas as pessoas são diferentes umas das outras, as crianças autistas apresentam diferenças ente si, existem autistas mais sociais outros menos, por isso usamos o termo "Espectro Autista".
A Síndrome de Asperger, faz parte do espectro autista, mas diferente do autismo clássico a pessoa não apresenta atraso global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem.
Em muitos casos a criança apresenta maneirismos diferenciados e padrões anormais de fala. Em relação a fala, muitos autistas apresenta o que Ecolalia, ou seja, a criança repete o mesmo som, fala muitas vezes a mesma coisa, geralmente ela repete coisas que ouviu anteriormente.
O autismo pode aparecer em comorbidade com outra síndrome como por exemplo síndrome de Tourette, Transtorno Obsessivo Compulsiva (TOC), Transtorno de Déficit de Atenção e hiperatividade (TDAH) ou mesmo a Síndrome de Donw.
Existem muitos mitos em torno da questão do autismo e um deles é que eles se "isolam no seu próprio mundo" e isso não é verdade, pois o que ocorre com muitas crianças autistas é o fato deles não conseguirem iniciar e manter um diálogo ou uma brincadeira com outras crianças.


Alunos com autismo são geralmente quietos, podem ou não ficarem se balançando na cadeira, são adeptos a rotinas e em geral eles fazem toda a lição, mas apresentam dificuldades na comunicação tanto a fala como a escrita, de forma que quando lhe é solicitado que faça uma redação, é comum o aluno não conseguir se expressar, não pelo menos como esperamos que ele se expresse.